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Ode ao chocolate

Devoro chocolate como se fossem amendoins
O peso da consciência aloja-se entre os tecidos
que humedecidos por tal iguaria
ficam moles, quem diria?
Aquela textura sedosa e crocante,
que me faz sentir um viajante
de malas aviadas mas vigilante
Não vá para outra boca se tornar migrante
O prazer está nomeado para os melhores
Como a culpa para os piores
Mas no meio de tanta desigualdade

Fica-me a alegria da sua lealdade.

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Texto: Susana Silva
Imagem: pixbay

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