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do livro "O melhor está para vir"

"Todos os dias eu pedia para te ir ver. Então um dia o teu pai levou-nos, a mim e à minha mãe. E eu vi-te. Eu ia com medo de te ver, e de como te ia encontrar, mas ia feliz por te voltar a ver. Ao passar vi-te através de uma janela e continuei para a porta para entrar. O teu pai impediu-me, explicando-me que apenas te podia ver dali, que não podíamos entrar. Tu estavas a sorrir e pudemos falar um bocadinho. Estavas muito pálida, mas voltaste a falar-me do mundo de encantar de médico e enfermeiros, de narizes vermelhos, músicas e cantigas. Parecias-me bem.
Mas ouvi o teu pai a dizer com lágrimas nos olhos que estava muito mau. O que é que poderia estar mau. Tu estavas ali a sorrir.
Naquele dia pedi à minha mãe e fui até à igreja. Queria rezar a Deus, mas achei melhor ir a casa dele. Para ter a certeza que ele me ouvia melhor. Entrei, ajoelhei-me, benzi-me e pedi muito a Deus por ti. Quando saí lembrei-me que a minha mãe tinha pedido para rezar também pelos teus pais, então, voltei a entrar para pedir também por eles. Eles pareciam ter menos força que tu, por isso também estavam a precisar. Voltei para casa confiante. Deus iria ouvir-me."

do livro "O melhor está para vir"

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